Desfecho inglório para o FC Porto que perdeu por 2-1 no terreno do Atlético de Madrid, num jogo em que a equipa de Sérgio Conceição, já reduzida a 10 unidades com a expulsão de Medhi Taremi e em desvantagem com o golo de Hermoso (91′), ainda conseguiu empatar aos 96′, mas viu Griezmann marcar aos 101 minutos, no último lance do encontro.

Depois de uma primeira parte equilibrada, com as duas equipas a criar algum perigo das respetivas balizas, foi na segunda que o jogo animou. Logo após o reatamento da partida Koke ainda festejou o golo que marcou à entrada da área, mas o lance foi invalidado por fora de jogo de De Paul no início da jogada.

Cinco minutos depois começou o festival de defesas de Oblak. Primeiro negou o golo a Eustáquio, remate fortíssimo do jogador portista, que só não deu golo graças ao voo do guarda-redes esloveno. Aos 65′ foi João Mário quem viu o seu desvio ao segundo poste ser interceptado, e aos 69′ Otávio não acertou bem na bola, Oblak sacudiu e Mehdi Taremi na recarga, atirou por cima.

Quando a equipa portuguesa estava por cima, revés para Sérgio Conceição que teve de lançar Bruno Costa para o lugar de Otávio, chocou com Hermoso e saiu de maca e com um colar cervical. Como um azar não vem só, aos 82′ o árbitro entendeu que Mehdi Taremi simulou queda na área e exibiu-lhe o amarelo, neste caso era o segundo, e expulsou o iraniano. E é já a jogar em inferioridade numérica e nos descontos que chega o primeiro golo do Atlético. Passe atrasado de Correa, Hermoso tirou Bruno Costa da frente e rematou à entrada da área. A bola desviou em João Mário e traiu Diogo Costa. No entanto, a esperança portista renasce aos 95 minutos, altura em que Hermoso cortou a bola com a mão na área e o árbitro assinalou o castigo máximo. Matheus Uribe chamado a converter não falhou, Oblak quase defendia, mas o remate saiu forte e colocado, o colombiano a repor a igualdade. No último lance dos descontos, já para além dos 9 minutos dados inicialmente, canto de Lemar, Witsel ao primeiro poste desvia e é Griezmann, ao segundo, quem aparece para encostar e estabelecer o 2-1 final. Desfecho ingrato para o FC Porto que podia ter saído do Estádio Metropolitano com pontos no arranque da fase de grupos da liga milionária.