Publicidade
Sporting e Arouca dividiram pontos em Alvalade, numa partida em que os arouquenses saíram para o intervalo a vencer com um golo de Antony aos 38′. O melhor que a equipa leonina conseguiu foi o empate através de uma grande penalidade por Pedro Gonçalves aos 87′, isto depois de ter desperdiçado um castigo máximo aos 35′.
Depois de ver FC Porto e SC Braga vencerem, Rúben Amorim, talvez com o pensamento na partida de 5.ª feira, mudou cinco peças relativamente ao jogo com os italianos com St. Juste (lesionado), Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio, Morita e Edwards (com uma gastroenterite) a darem os seus lugares a Diomande, Matheus Reis, Bellerín, Ugarte e Arthur. No lado do Arouca, Armando Evangelista repetiu o onze que defrontou e venceu o Marítimo na jornada anterior.
Matheus Reis completou o 100.º jogo ao serviço dos “leões” e foi homenageado por esse feito antes do apito inicial. Depois a bola começou a rolar em Alvalade e o que se viu foi um início de jogo muito tático. Equipas encaixadas, muita bola a meio-campo e foi preciso esperar 14 minutos para ver a primeira ocasião de real perigo com Chermiti a atirar ao lado após cruzamento de Nuno Santos na esquerda. Pouco depois, aos 18′, foi Pedro Gonçalves a aparecer no jogo com um remate cruzado, mas ao 22′ o golo esteve mesmo à vista para Chermiti que, por centímetros, não conseguiu tocar para as redes arouquenses o cruzamento de Arthur que hoje assumiu a direita do ataque leonino. E aos 31′ Alvalade acreditou que tinha chegado o momento do 1-0, isto porque Galovic numa disputa na área tocou com a mão na bola e Vítor Ferreira, após ser alertado pelo VAR para visualizar as imagens, apontou grande penalidade que Pedro Gonçalves, para desespero dos adeptos leoninos, desperdiçou permitindo a defesa de Arruabarrena.
A velha máxima do futebol “quem não marca, sofre” aconteceu em Alvalade pois aos 38′, o Arouca aproveitou da melhor forma um corte imperfeito de Diomande com Antony a tirar Adán do caminho e a empurrar para o 1-0. Festa arouquense e pouco depois chegou o apito de Vítor Ferreira para o intervalo com assobios dos adeptos da casa.
Amorim não gostou do que viu na primeira metade e mexeu ao intervalo fazendo entrar Morita, avançou Pedro Gonçalves e recuou Arthur para ala direito. E aos 54′ o golo do empate quase aconteceu quando Morita, após canto de Nuno Santos, cabeceou à trave de Arruabarrena que nada podia fazer. O Sporting voltou cheio de vontade de chegar ao golo e aos 57′ esteve de novo perto de o conseguir, quando Nuno Santos disparou para defesa de Arruabarrena e na recarga Trincão encontrou a muralha arouquense pela frente. Aos 62′ mais uma ameaça leonina. Livre de Pedro Gonçalves e Chermiti a desviar de cabeça para o poste do Arouca. Os “leões” começavam a justificar cada vez mais o empate e aos 71′, na ausência de mais soluções atacantes, Rúben Amorim avançou Coates para o lado de Chermiti. Ainda assim, apesar do Arouca se manter praticamente inexistente no ataque à baliza de Adán, a equipa do Sporting começava a perder algum fulgor. Eis que aos 87′ chegou o “balão de oxigénio” que voltou a colocar os níveis de energia do Sporting em patamar elevado pois Pedro Gonçalves ganhou e concretizou uma grande penalidade que relançou o jogo.
Até final assistiu-se a um ataque final com mais coração do que cabeça por parte da equipa da casa e com Coates aos 90+9 a criar a melhor ocasião do período de descontos, um desvio perigoso ao lado. Destaque ainda para a expulsão de Rúben Amorim e de um adjunto de Armando Evangelista ainda antes do final da partida.
Com este resultado o Sporting atrasou-se na luta por um lugar de acesso à Liga dos Campeões e o Arouca prossegue aquele que será o seu melhor percurso de sempre na Liga Portugal Bwin.