Com os extremos em modo endiabrado, o Benfica bateu o Portimonense por 3-1 num jogo em que, tal como na jornada anterior, podia ter goleado mas viu o adversário ficar perto do empate, valendo um penálti defendido por Trubin.

Com Di María a ser baixa de vulto, devido a lesão, e com alguma gestão de plantel, o Benfica começou muito pressionante e ofensivo e não foi preciso esperar muito pelo golo. Aos cinco minutos, a bola veio da esquerda para o meio e Kokcu serviu Bah na direita, que à entrada da área desferiu um forte remate cruzado e colocado, fazendo-o entrar junto ao poste. Três minutos depois o 2-0 só não surgiu porque Vinícius se opôs bem ao remate de Neres. O Nº7 voltou a fugir à defesa algarvia aos 17 minutos mas desta vez ao invés de rematar colocou a bola no coração da área, onde Musa se limitou a encostar após uma saída precipitada do guardião.

Só aos 32 minutos o Portimonense conseguiu criar perigo, com um roubo de bola a meio-campo que a deixou na posse de Carlinhos, que de muito longe tentou a sua sorte e viu Trubin, com um misto de confiança e indecisão, fazer-se à bola para a agarrar mas acabando por a ver passar debaixo da mão, com um pequeno desvio que deu canto. Pouco depois, aos 36′, um passe longo de Kokcu isolou Rafa, que no duelo com Vinícius rematou para boa defesa com o pé.

Ao intervalo Roger Schmidt fez três alterações, talvez para dar mais descanso a alguns jogadores, perante um Portimonense inofensivo, mas foi surpreendido pela postura dos anfitriões. Após um remate perigoso de Neres aos 54′, o Portimonense reduziu dois minutos depois. Jasper roubou a bola à entrada da sua área e arrancou, passando por três jogadores e servindo Hélio na esquerda, que avançou pela ala sem oposição e já dentro da área rematou cruzado. Entusiasmados, os algarvios lançaram-se no ataque e no minuto seguinte beneficiaram de um penálti, num lance em que Morato desvia ligeiramente a bola com a mão após remate de Rildo Filho, lance validado após consulta ao VAR. No entanto, Trubin estirou-se junto ao relvado e negou o golo ao brasileiro.

A partir daí o jogo partiu-se, com ataques de parte a parte, e num deles Rafa ganhou uma bola, avançou e serviu Neres, que atirou por entre as pernas do guarda-redes, tranquilizando a equipa. Até final as ‘águias’ tiveram mais duas boas ocasiões, por intermédio de João Mário (73′) e Arthur Cabral (76′), mas pequenos desvios de adversários evitaram males maiores. Com a quinta vitória seguida no campeonato, a formação lisboeta não perde de vista o líder FC Porto, que recebe na próxima jornada.