Vitória SC e FC Porto encontraram-se no Estádio D. Afonso Henriques numa noite de chuva e com o triunfo a sorrir aos azuis e brancos por 2-1 após reviravolta.

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Naquele que era o segundo jogo de Álvaro Pacheco como técnico do Vitória no Afonso Henriques, a equipa vimaranense apresentou-se no esquema de 3 centrais perante um onze portista em que Sérgio Conceição voltou a dar espaço a André Franco na equipa titular.

E foi aos visitantes que pertenceu a primeira sensação de golo no jogo, com Evanilson a obrigar Varela à primeira grande defesa da noite. O jogo desenrolava-se de forma intensa, mas apenas aos 17′ voltou a existir motivo de referência e logo o maior deles: o golo. João Mário tocou com a mão na bola na área, e André Silva, que na grande penalidade permitiu a defesa de Diogo Costa, na recarga adiantou mesmo a equipa de Guimarães no marcador. O FC Porto encaixou mal a desvantagem e logo aos 18′ esteve perto de ver o segundo golo entrar na sua baliza quando Jota atirou cruzado para excelente intervenção de Diogo Costa, que mantinha assim os dragões no jogo. E o duelo repetiu-se aos 22′, com Jota de novo na cara de Diogo Costa que fechou a baliza com uma “mancha” que impediu o 2-0. Os portistas mostravam muita dificuldade para ligar jogo e Conceição mostrava a sua insatisfação com o onze azul e branco na linha e foi de lá que viu de novo Diogo Costa ser protagonista aos 34′, quando André Silva conseguiu espaço pela direita e disparou para parada do guardião portista que se repetiu aos 38′ quando Mangas atirou cruzado. Mas a velha máxima de “quem não marca, sofre” voltou a aplicar-se. Francisco Conceição trabalhou na direita e cruzou largo para Zaidu ao segundo poste cabecear para o empate. Estava reposta a igualdade e o resultado com que se chegou ao intervalo.

A segunda parte começou intensa e com polémica: Pepe, aos 50′, caiu na área em disputa com Mangas. Nuno Almeida ainda ouviu o VAR, mas mandou seguir, apesar dos muitos protestos portistas. Conceição viu-se obrigado a lançar Taremi e Galeno no jogo que já viram em campo o golo da reviravolta azul e branca por Franscisco Conceição, que assistido por Evanilson, entrou para dentro e rematou sem hipótese para Varela. Estava instalada a festa nos adeptos e restantes hostes portistas, mas o Vitória SC não baixou os braços e Jota e Mangas foram remando contra a maré, criando algum perigo que Diogo Costa e a defensiva portista foram aliviando. Aos 67′ Pepe saiu devido a queixas físicas e além de desfalcar o FC Porto no que faltava do jogo, criou a dúvida sobre a sua ida à seleção. Mas o golo de Francisco Conceição mexeu com o jogo e trouxe estabilidade ao FC Porto e alguma intranquilidade aos vitorianos. Começou a ver-se os portistas com mais bola no meio campo adversário e com confiança e segurança que até então não se tinham visto.

A chuva caía com mais intensidade, o relvado mais pesado, mas o D. Afonso Henriques não se rendeu procurando empurrar a sua equipa para um empate que parecia longe de acontecer porque na baliza portista Diogo Costa fazia uma exibição imperial: aos 79′ negou de novo o golo vimaranense, desta vez a Dani Silva. Até final o Vitória foi tentando, mas os ‘dragões’ conseguiram sempre estancar o perigo e acabaram por garantir o triunfo em Guimarães.

O Vitória SC somou assim a segunda derrota consecutiva e o FC Porto vence nas vésperas de um dérbi de onde vai agora retirar pontos a um dos seus adversários diretos na luta pelo título.