Num jogo grande e de luta pelo primeiro lugar, os três importantes pontos foram puxados para o lado do Benfica graças ao golo solitário de Tengstedt e a Trubin, que com duas defesas incríveis evitou o empate.

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Num dos dois jogos grandes desta jornada, ambas as equipas apresentaram-se com onzes de pendor ofensivo, a prometer espetáculo, e foi o que se viu na primeira parte. O Benfica começou praticamente a ganhar, num lance que começou com um roubo de bola de João Mário na esquerda, passe para Kokcu e o turco a isolar Tengstedt, que aguentou a pressão e faturou na cara de Matheus (3′). A resposta bracarense não se fez esperar e aos nove Álvaro Djaló rematou para defesa de Trubin dois tempos. Logo no minuto seguinte, António Silva apareceu ao primeiro poste a cabecear com perigo um canto.

O ritmo estava intenso e aos 12′ Rafa viu um golo ser-lhe anulado por fora-de-jogo. Numa toada de bola cá, bola lá, aos 14 minutos assistiu-se a um grande momento, com Banza a ver o seu remate bloqueado e a bola a sobrar para Álvaro Djaló, que à entrada da área rematou com selo de golo para voo e grande defesa de Trubin. Mais perto de festejar esteve Di María aos 17, quando descaído sob a direita da área rematou em jeito e fez a bola embater na barra. Posteriormente, o jogo teve um período de acalmia mas aos 28′ voltou o perigo, agora num livre lateral de Di María que Matheus socou contra Otamendi e a bola foi ao poste. Dois minutos depois, Rafa arrancou pela direita e rematou à malha lateral.

Já perto do intervalo o marcador podia ter funcionado novamente, primeiro aos 44′, quando Ricardo Horta rematou de forma espontânea, de calcanhar, após passe de Álvaro Djaló, e fez a bola passar pertíssimo do ângulo superior, e depois aos 45+2′, quando Tengstedt rematou  forte de fora da área para defesa atenta de Matheus a dois tempos.

A etapa complementar podia ter começado da mesma forma para o Benfica, mas à arrancada e passe de luxo de Rafa correspondeu João Mário com um remate que mais pareceu um passe, que Matheus defendeu de forma fácil. A partir daí começou o ascendente bracarense que se viria a transformar em domínio, perante o recuo acentuado do Benfica. Aos 57′, combinação em progressão entre Álvaro Djaló e Banza, com o ponta-de-lança a rematar para boa defesa de Trubin, e aos 68′ golo anulado ao Braga, por fora-de-jogo de Ricardo Horta.

Aos 78′, intervenção incompleta de Trubin, que encalha em Otamendi e deixa a bola à mercê de Ricardo Horta, mas o o capitão dos minhotos acertou mal na bola e o ucraniano foi rápido a recuperar. O treinador Artur Jorge arriscou tudo aos 83′ e fez três substituições, incluindo a entrada de outro ponta-de-lança e a saída de um central. Já nos descontos, aos 93′, Banza ganhou a bola à entrada da área e rematou rasteiro, apanhando Trubin em contra-pé, mas o guarda-redes ainda teve tempo para esticar o pé e desviar a bola, que passou lentamente ao lado do poste, segurando assim a vitória.

Com este resultado o Benfica sobe à liderança do campeonato e fica à espera do clássico de amanhã entre Sporting e FC Porto para saber se ganha pontos aos rivais em toda a linha.