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Liga Betclic: FC Porto deixa-se empatar nos descontos

25 de Fevereiro, 2024 por redacção

Em vésperas de receber o Benfica no Dragão, o FC Porto não foi além de um empate a um golo na visita ao Gil Vicente. Ao golo de Evanilson, na conversão de um castigo máximo, no início da segunda parte, respondeu Thomas Lopes com uma surpreendente cabeçada triunfal, nos instantes finais do encontro.

Sérgio Conceição operou duas alterações face ao onze que bateu o Arsenal a meio da semana: Eustáquio entrou de início para o meio campo, deu mais força aos duelos e apareceu mais vezes em zona de finalização, emprestando, porém, menos fantasia e controlo da bola do que Nico González, que foi preterido. Já Iván Jaime, a outra novidade, tirou alguma da largura que Galeno, hoje suplente, garantiu na ala esquerda, embora tenha adicionado outro critério no passe associativo.

Não necessariamente ligada a estas alterações, a exibição portista no primeiro tempo foi desinspirada. O ritmo foi lento, as ocasiões de golo raras e apenas num momento houve sensação de golo – na verdade festejou-se mesmo golo do lado portista, mas o juiz da partida anulou um desvio certeiro de Eustáquio devido a uma ação de Wendell que estorvou a do guardião Andrew, na pequena área.

Do Gil Vicente, muito a elogiar na forma compacta como defendeu e pouco a dizer em termos ofensivos, tirando um cabeceamento perigosíssimo de Rúben Fernandes e uma ação individual de Touré, que terminou num pontapé em arco, ao lado.

Toda a urgência que faltou ao comportamento portista no primeiro tempo apareceu em abundância no segundo. Os primeiros minutos pós-intervalo revelaram um FC Porto ávido de procurar a baliza adversária, com muitos jogadores em ação ofensiva. Em resultado disso mesmo, o FC Porto chegou à vantagem da marca de grande penalidade, por Evanilson. O número 30 permitiu a defesa de Andrew num primeiro momento, mas fez o 1-0 na recarga.

Daí até ao apito final o FC Porto acumulou inúmeras ocasiões de golo, bastantes mais do que aquilo que o Gil Vicente foi capaz de produzir ofensivamente, mas foi incapaz de materializar no marcador essa superioridade exibicional.

O jogo encaminhava-se para o fim, com a falta de eficácia da sua equipa a ser uma das más notícias da noite para Sérgio Conceição, além da lesão de Pepê – saiu com queixas

musculares -, antes do clássico do FC Porto com o Benfica, na próxima jornada. Mas a pior notícia de todas chegaria já em período de compensação, com o cabeceamento certeiro do lateral direito gilista Thomas Lopes, perante a hesitação de Diogo Costa e Wendell no ataque a um cruzamento largo de Buta, da esquerda.

Num dia em que o Benfica despachou o Portimonense na Luz, por 4-0, os dragões (49 pontos) chegam ao clássico da próxima ronda com um atraso de nove pontos para os encarnados, que lideram a prova à condição, com 58 pontos.