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Sporting e Benfica defrontaram-se em Alvalade na primeira-mão das meias finais da Taça da Portugal, com a equipa leonina a triunfar por 2-1 e a sair em vantagem na eliminatória.
Amorim e Schmidt não deixaram grandes surpresas para os comentadores nas escolhas dos onzes. Além da já anunciada inclusão de Franco Israel na baliza, Matheus Reis foi a opção no lado esquerdo leonino, com Nuno Santos, habitual titular a ficar hoje no banco. Na frente, Edwards foi a escolha natural no lugar do lesionado Trincão. Já Roger Schmidt repetiu o onze da partida frente ao Portimonense, sem ponta-de lança e com Rafa no centro do ataque.
A partida começou numa toada lenta, mas aos 9 minutos Pedro Gonçalves fez o jogo sair do marasmo quando após um cruzamento de Hjulmand, sozinho ao segundo poste cabeceou para o primeiro da partida, com Alvalade a explodir. Estava criado um desafio ainda maior para os encarnados e a uma possível rampa de lançamento para uma exibição de honra dos ‘leões’. Mas nenhuma das hipóteses se verificou. O Sporting foi tentando esticar jogo em Gyokeres que apenas aos 35′ assustou Trubin com um remate cruzado para defesa do ucraniano. Aos 44′ Edwards só não fez o 2-0 porque Aursnes e João Neves deram o corpo à bola e evitaram que o remate do inglês acabasse no fundo das redes do Benfica. Numa primeira metade em que o ataque encarnado praticamente não existiu, o único destaque vai para um canto de Di María já no período de descontos e que meteu Franco Israel em alguns apuros.
Mexeu Schmidt no início da segunda metade, lançando Morato para o lugar de Bah, procurando maior equilíbrio defensivo nas ‘águias’ no flanco esquerdo. No entanto, o Benfica logo a abrir a segunda parte apanhou um susto quando Fábio Veríssimo assinalou grande penalidade num lance entre Otamendi e Edwards, mas que acabou evertido por ação do VAR que alertou para fora-de-jogo de Gyokeres no início da jogada. Mas o ‘leão’ estava com a corda toda e aos 54′ Gyokeres bateu Otamendi e na cara de Trubin fez golo. Alvalade explodia pela segunda vez e o Benfica começava a ter uma montanha para escalar nesta meia-final.
Só que a versão 2023/24 dos encarnados é uma montanha-russa de emoções e acabou por conseguir crescer no jogo e aos 68′ Aursnes apareceu na área e encostou após cruzamento milimétrico de Di María. Animaram-se os pupilos de Schmidt, abanaram os de Amorim e aos 71′ chegou mesmo o empate por Di María, mas Fábio Veríssimo após alerta do VAR, anulou o golo por fora-de-jogo de Tengsted no campo de ação de Franco Israel. A partida aqueceu com várias quezílias, mas com o Sporting a ter mais dificuldades para ter bola e o Benfica a revelar-se mais ameaçador, embora sem criar grande perigo. E quando até parecia que eram os encarnados a estar mais perto do empate, eis que Nuno Santos atira de primeira e faz um golo que deixou Trubin mal na fotografia, mas que contou com a ‘ajuda’ do VAR que avisou Fábio Veríssimo para um fora-de-jogo de Paulinho no desenrolar do lance.
A partida chegou ao fim com o triunfo leonino que assim está em vantagem para a 2.ª mão, que ainda sem hora se deve realizar a 3 de abril, no Estádio da Luz.