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Após a derrota pesada frente ao FC Porto, um onze reformulado ajudou o Benfica a redimir-se, com uma vitória por 3-1 sobre uma equipa do Estoril que ainda deu algum trabalho às ‘águias’.
Pressionado pela vitória do líder Sporting momentos antes, um Benfica sem vários habituais titulares entrou cedo a procurar o golo. O primeiro lance perigoso foi um livre de Kokcu, aos 5 minutos, com a bola a roçar a malha superior. Talhado para grandes golos, o médio turco mostrou serviço aos 15′. Perda de bola de Rodrigo Gomes e Neres a servir o colega, que à entrada da área rematou de pronto, em arco, de nada valendo a estirada de Dani Figueira.
Aos 19 minutos esteve à vista o 2-0, com Aursnes a passar atrasado para remate de João Mário que o guarda-redes defendeu com o pé. Aos 22′, O jovem extremo estorilista redimiu-se do erro cometido e apareceu à boca da baliza a fuzilar Trubin após este não conseguir segurar o cruzamento de Heri. O Benfica tentou pressionar em busca do 2-1 mas encontrou um Estoril bem organizado atrás e atrevido à frente, com os extremos a não darem descanso. No entanto, já nos descontos, Neres voltou a ser influente, cruzando largo para o segundo poste onde Tiago Gouveia amorteceu para o encosto de cabeça de Marcos Leonardo (47′).
O Benfica fechou a primeira parte a marcar e abriu a segunda da mesma forma, com a bola a ser recuperada no meio-campo e Kokcu, com tempo e espaço, a servir Tiago Gouveia, que aguentou uma carga, partiu para cima de Mangala e depois rematou cruzado (49′). O Benfica estava mais intenso e aos 62′ Marcos Leonardo atirou para defesa a dois tempos de Dani Figueira.
No entanto, as ‘águias’ baixaram o ritmo e deram novo fôlego aos visitantes. Aos 63′ o remate de longe de Heri testou a atenção de Trubin, que aos 69′ teve de se esforçar para desviar o remate de Marqués. O Estoril continuou a insistir e aos 85′ voltou a estar perto de marcar, com Rafik Guitane a beneficiar de um ressalto e a ficar só com o ucraniano pela frente, cujo voo evitou o 3-2. À beira do fim João Neves perto de um golaço, quando um corte incompleto lhe permitiu encher o pé direito e acertar com estrondo na barra (90′).