O Estoril bateu o FC Porto na Amoreira por 1-0 com Cassiano, aos 69′, de livre direto, a ser o herói de uma partida que teve três expulsões.

Vasco Seabra viu-se obrigado a mexer na estrutura base da sua equipa por força das ausências de Pedro Álvaro e Rafik Guitane, entrando Vital e Tiago Araújo com Rodrigo Gomes a avançar no terreno para a linha avançada. Já do lado portista, Sérgio Conceição manteve o onze que tem sido aposta, com Pepê solto a apoiar Evanilson.

A partida iniciou de forma lenta, até que aos 7′ Tiago Araújo cruzou para Cassiano disparar para grande defesa de Diogo Costa, animando as hostes da casa. Mas o jogo continuou “mastigado” e apenas aos 25′ voltou a ver-se perigo, desta vez na baliza “canarinha” com Carné a parar um remate de Wendell. Aos 28′ foi a vez de Alan Varela tentar a sorte de longe, mas Mangala fez o corte que desviou a bola e quase traiu Marcelo Carné. Aos 33′ foi de novo Mangala a estar em foco. Evanilson ultrapassou Carné, o avançado portista atirou e Mangala evitou numa primeira instância o golo e de seguida apareceu de novo a cortar na recarga de Francisco Conceição. A turma azul e branca ganhava supremacia no jogo, procurando cada vez mais a baliza de Carné com o Estoril a sentir dificuldade para ter bola e principalmente para sair em ataque planeado. A primeira parte terminou a zeros, muito por culpa da ineficácia portista.

A segunda metade só despertou aos 52′ quando Rodrigo Gomes acelerou pela esquerda e cruzou para Heriberto falhar de forma escandalosa em frente à baliza, num momento que deixou o Coimbra de Mota em nervos. Aos 57′ chegou a polémica quando Francisco Conceição caiu na área em lance com Mangala e António Nobre apontou grande penalidade, que acabou revertida após ser alertado pelo VAR para rever as imagens. Muitos protestos azuis e brancos, alívio do lado estorilista. Mas a emoção não se ficou por aqui e aos 65′ Otávio atrasou com risco para Diogo Costa que dominou mal e acabou por travar Wagner Pina, não deixando a António Nobre outra opção se não a de expulsar o guardião portista. Cláudio Ramos entrou então para a baliza, mas nem teve tempo de aquecer a posição e já estava a ver os “canários” a festejar pois Cassiano, aos 69′, na sequência do livre proporcionado pela falta de Diogo Costa, abriu o marcador. O Estoril estava por cima e Rodrigo Gomes aos 74′ ficou a centímetros de aumentar a vantagem. Depois instalou-se um pequeno ‘caos’ no relvado da Amoreira com mais expulsões que oportunidades de golo: primeiro Francisco Conceição, aos 89′, e depois Vital aos 90+3′. Estávamos com 10×9 na Amoreira e Jorgie rematou com perigo aos 90+6′ e ameaçou o empate, tal como Wendell aos 90+10′ na marcação de um canto que Volnei desviou e obrigou Carné a defender em cima da linha de golo, golo esse que nunca chegou e o FC Porto saiu derrotado pela terceira vez esta época de duelos com o Estoril.