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Liga Europa: Benfica vence mas acaba a sofrer

11 de Abril, 2024 por redacção

O Benfica levou de vencida a formação do Marselha, por 2-1, antes de rumar a França para decidir esta eliminatória dos quartos-de-final da Liga Europa.

Com Roger Schmidt a repetir o onze dos duelos com o Sporting, os encarnados mostraram-se organizados e confiantes no ataque ao adversário, construindo com calma e segurança as suas jogadas ofensivas. O primeiro golo foi da autoria de Rafa, com a ponta da bota direita, a passe do voluntarioso Tengstedt. Antes, Bah já tinha estado perto do golo mas falhou o remate num golo “cantado”.

Até ao intervalo, mais Benfica e nenhum sinal dos franceses, que vinham de quatro derrotas seguidas e mostraram-se pouco confiantes no meio-campo ofensivo – não criaram, aliás, qualquer lance de perigo nos primeiros 45 minutos.

A segunda parte trouxe uma toada de jogo semelhante, e Di María aumentou a contagem para 2-0 numa combinação com David Neres. O Benfica mandava no encontro e parecia embalar para uma vitória folgada, mas um erro de António Silva, deixando escapar uma bola que isolou Aubameyang, devolveu o Marselha ao jogo. O avançado franco-gabonês apareceu diante de Trubin e atirou para o fundo das redes. Eficácia de 100% para quem pouco ou nada tinha produzido ofensivamente.

Até então o Benfica estava a defender bem, de forma coesa e solidária, com os jogadores a esperarem pelo momento certo para desarmarem os adversários, revelando sentido posicional e tranquilidade.

Mas o que é facto é que o Marselha se soltou em termos anímicos depois do golo de Aubameyang e chegou a ameaçar o empate, numa incursão de Harit nas costas de Bah, culminada com um pontapé ao lado, bem como num livre perigoso batido pelo inevitável Aubameyang.

Na reta final já era evidente que os índices de confiança dos jogadores encarnados baixavam a olhos vistos, com vários passes falhados, perdas de bola e outras decisões que geraram alguma ansiedade nas bancadas da Luz.

A parte final demonstrou um Benfica sem energia para tentar o terceiro golo e um Marselha desinteressado em expor-se defensivamente em busca do empate. Com o apito final veio a certeza de que o Benfica irá rumar a França com uma vantagem que poderia ser mais dilatada.