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O treinador do Vitória SC, Rui Borges, projetou hoje uma equipa mais intensa, mas também equilibrada, na segunda mão com os malteses do Floriana, para a segunda pré-eliminatória da Liga Conferência, na quinta-feira.
Vitoriosa na primeira mão (1-0), num embate disputado sobre o relvado sintético do Estádio Centenário, na localidade maltesa de Ta’Qali, em 25 de julho, a equipa portuguesa está preparada para “um jogo diferente” no Estádio D. Afonso Henriques, no qual espera ‘carimbar’ a passagem à terceira pré-eliminatória, em que poderá defrontar os suíços do Zurique ou os irlandeses do Shelbourne.
“Seremos mais intensos. A equipa vai-se sentir mais confortável diante dos nossos adeptos, no nosso relvado, respeitando o adversário. O ‘bloco baixo’ do outro lado poderá tornar as coisas difíceis. Temos de ser equilibrados em todos os momentos do jogo. Vamos ter mais bola com toda a certeza”, disse, na conferência de imprensa de antevisão ao desafio marcado para as 20:15, em Guimarães.
Em alerta para os contra-ataques e para os ataques rápidos do vice-campeão maltês, o técnico de 43 anos pediu aos seus jogadores para estarem “focados e rigorosos” e também para moderarem a confiança, tendo lembrado a eliminação vitoriana às mãos dos eslovenos do Celje na edição 2023/24 da Liga Conferência e as recorrentes surpresas na Taça de Portugal como exemplos a ter em conta.
“Enquanto equipa técnica, não olhamos com superioridade sobre ninguém. Sabemos as dificuldades pelas quais vamos passar. Nos jogos da Taça também há favoritos e depois os ‘pequenos’ ganham aos ‘grandes’. Já estive em clubes pequenos e sei bem o quão se engrandecem. Se entrarmos com confiança a mais, isso pode-se pagar caro. Grande parte do grupo teve um dissabor na época passada”, recordou.
Obrigado a alterar o ‘onze’ da primeira mão, face à saída do atacante Jota Silva, o técnico natural de Mirandela mostrou-se tranquilo com a circunstância e afirmou que o substituto vai dar “coisas diferentes” à equipa dentro da “ideia de jogo” treinada desde junho.
Agradado com o plantel ao seu dispor e com a resposta dos jogadores saídos do banco de suplentes em Malta, nomeadamente do extremo Kaio César, em quem vê “um potencial enorme”, Rui Borges assumiu que é “sempre difícil” escolher o ‘onze’ para cada jogo, por liderar um plantel em que todos os jogadores “têm qualidade e trabalham imenso”.
“Uns jogadores dão umas coisas, outras podem dar outras. O Jota ocupava uma zona em que não temos muitas soluções. Por isso é que é bonito ser treinador. É natural que os adeptos queiram o Kaio [César] a jogar. O Telmo [Arcanjo] ainda está a recuperar. E temos o Mangas e o Nuno Santos, que não são extremos de origem”, sugeriu.
Titular no lado esquerdo da defesa na primeira mão, o reforço João Miguel Mendes compareceu ao lado do treinador na antevisão à partida de quinta-feira e confessou a ambição de mais uma vitória, mas com “um futebol mais rápido e intenso” em relação ao jogo de Malta, perante um adversário cujos “perigos passam pelas transições”.
O Vitória SC recebe o Floriana, de Malta, em jogo da segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga Conferência, agendado para as 20:15 de quinta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Ion Orlic, da Moldávia.