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Sem forçar muito e inclusive beneficiando de erros adversários, o FC Porto preparou-se da melhor forma para o clássico da próxima semana, goleando o Estoril por 4-0 num jogo em que Galeno brilhou.
Vítor Bruno voltou a apostar em Namaso e o inglês acabou por ter papel preponderante na primeira parte. Logo aos 11 minutos viu Pedro Álvaro bloquear um remate perigoso e aos 19′ inaugurou o marcador, num lance em que Robles fica mal na fotografia, pois defendeu o remate com uma mão mas na queda a outra mão tocou na bola e encaminhou-a para a baliza.
O empate podia ter surgido pouco depois, aos 22′, mas uma grande defesa de Diogo Costa travou o cabeceamento de Pedro Álvaro. Aos 23′ Pepê foi amigo, parando um lance prometedor após ver que Pedro Amaral se tinha lesionado, mas mais amigo foi Boma, aos 28′, quando junto à linha lateral passou para a sua área sem olhar para a posição de Robles, com Pepê a intrometer-se e a rematar para a baliza vazia. O Estoril movimentava-se bem mas com dificuldades ao nível do último passe e remate, e só não chegou ao intervalo com o jogo praticamente perdido porque Robles em duas ocasiões aos 47 minutos negou o bis de Namaso, primeiro com o pé e depois com as mãos.
A segunda parte até começou com o Estoril a criar perigo, mas o remate de Marqués aos 48′ foi agarrado com segurança por Diogo Costa. A partir daí, voltou o assalto à baliza estorilista, e aos 68′ Robles deu o corpo ao manifesto para negar novo golo a Namaso. A partida entrou num período de acalmia e só a partir dos 70′ ganhou nova vida, primeiro no remate ao lado de Pedro Carvalho (72′) e depois no de Pepê (73′).
Aos 69′ entrou Galeno e o ataque do FC Porto ganhou novo fulgor, com o extremo a desfazer as dúvidas quanto ao vencedor aos 77′, ganhando a posição a Wagner Pina para finalizar à boca da baliza. Outro suplente, Begraoui, tentou responder para o Estoril, mas com remates fáceis para Diogo Costa (81′ e 83′). Robles também travou o goleador Samu, com uma defesa com a ponta dos dedos aos 83′, mas aos 87′ não evitou o bis de Galeno, que apanhou novamente Wagner distraído e finalizou na cara do guardião, confirmando a nona vitória em dez jornadas para os Dragões.