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O Benfica prolongou esta noite o seu estado de graça com um triunfo dilatado no Estádio Cidade de Barcelos, casa emprestada ao Tirsense para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Foram cinco golos sem resposta, depois do retumbante 4-1 averbado ao FC Porto, no Dragão, para o Campeonato.
Não se poderia pedir muito ao conjunto que só no último fim-de-semana garantiu a manutenção na Série A do Campeonato de Portugal, a uma ronda do fim: o Tirsense fez o que pôde, e o que pôde foi pouco perante a confiança imparável que caracteriza o jogo do Benfica, sejam quais forem os intérpretes.
Bruno Lage voltou a provar que tem um plantel de luxo e, rodando nove jogadores face ao onze que entrou no Dragão, viu a sua equipa acumular golos atrás de golos, com especial destaque para os jogadores que foram lançados no segundo tempo.
A um autogolo inicial de João Pedro, seguido de um belo remate certeiro, na passada, do talentoso João Rêgo, o Benfica deu seguimento com mais três golos sem resposta.
Bruno Lage mexeu e de que maneira com o jogo na segunda parte, após a entrada de jogadores que querem mostrar serviço. Prestianni fez o 3-0 com classe; Tiago Gouveia assistiu Arthur Cabral para o 4-0, numa finalização à ponta de lança; e Prestianni voltou a ser protagonista no 5-0, indicando literalmente o caminho para o golo a Schjelderup, que tirou um rival do caminho antes de atirar a contar. Nota ainda para a estreia de Joshua Wynder, defesa-central norte-americano de 19 anos que foi aposta de Bruno Lage nos minutos finais.
Para gáudio dos vários milhares de espetadores que fizeram do Estádio Cidade de Barcelos um mini Estádio da Luz – sem esquecer a ruidosa massa adepta que viajou de Santo Tirso para apoiar o clube da sua terra -, o Benfica como que sentencia desde já o apuramento para a final da Taça de Portugal, tornando a segunda mão, no Estádio da Luz, num encontro que pouco mais servirá do que dignificar o espírito festivo da competição.