vsports

Publicidade

Rui Borges: “Estes jogos são sempre 50/50”

30 de Julho, 2025 por redacção

O treinador do Sporting falou sobre o embate com as águias, que marca o arranque oficial da época, agendado para as 20h45 de quinta-feira no Estádio Algarve.

Primeiro jogo da época, logo contra o Benfica. Sporting favorito por ser campeão?
“É bom começar desde logo com a disputa de um troféu. Não pode haver motivação maior do que outro. Favoritos não somos. Independentemente de quem seja campeão, estes jogos são sempre 50/50. O início é sempre um momento diferente, tivemos uma paragem, jogadores que entram e saem. Não estamos na melhor forma, estamos à procura dela, mas tenho a certeza de que seremos competitivos e competentes no jogo de amanhã perante um adversário que esteve na disputa dos troféus, espera-se um grande jogo, um grande público”.

O que muda no Sporting com a chegada de Luis Suárez e a saída de Gyokeres
“Perdemos uma referência, mas vamos ganhar outra. Não fugimos a isso. Por mais que o treinador peça, há sempre aspetos que são da ligação que uns jogadores criam com outras. Agora há que ganhar rotinas, mas vai levar tempo. faz parte. O Suaréz chegou há três dias, não tem comportamentos coletivos inseridos. Facilmente adquire aquilo que é o jogo do Sporting, agora há coisas que são ligações próprias, perdeu-se uma referência e vamos ganhar outra. Seja o Suárez ou o Harder. Há toda uma questão de tempo. Há coisas que são muito próprias deles. Tinham com o Viktor, principalmente mais ofensiva. Agora têm de ganhar rotinas com a malta nova e isso vai levar tempo, faz parte. Essas micro-relações são de conhecimento do resto da equipa. São importantes e só o tempo as vai criar, a perceber o que Suarez ou o Harder, a influência que vão ter”.

Críticas do Benfica à nomeação
“Não vou falar de arbitragem. Vamos começar a época com um grande jogo e nem quero entrar por aí. Vamos focar-nos no que interessa. É focar-nos naquilo que é o jogo, um grande espetáculo, que haja respeito acima de tudo e que saibamos comportar-nos.”

Harder ou Suárez, quem parte na frente?
“O Harder já está há mais tempo, está cá desde a época passada, à partida parte sempre à frente. Isto apesar de o Suárez ser já um jogador mais maduro”.

Maxi Araújo em dúvida
“Temos o Quenda, temos o Esgaio, o Fresneda, o Geny…há muitas soluções. Alguém vai jogar, de certeza”.

Poucas informações sobre o ‘novo’ Benfica
“Podia dizer que sim porque só tivemos acesso a um jogo do adversário, apesar de ter uma base do que foi a época passada. Sabemos o trabalho ao longo da carreira do Lage, as ideias principais não fogem muito. Acho que não vai servir de desculpa para estarmos ou não preparados. A ambição tem de se sobrepor. O treinador controla 10-15 por cento. Temos de ter capacidade de nos adaptarmos perante o que nos vai propor.”

Menos tempo de preparação do Benfica pode ser vantagem…ou desvantagem…
“O Benfica acabou a época mais tarde, teve menos férias, mas perdeu menos condição física. Estão mais preparados porque tiveram menos repouso infelizmente, ou felizmente, cada um pensa como quiser. E nós tivemos uma paragem mais longa é certo, mas perdemos toda a nossa condição física. Para além das condicionantes que referi à pouco dos jogadores que entram e saem e dos internacionais. A ambição de ambas será a normal e isso vai se sobrepor a tudo o resto”.

Renovação de Diogo Travassos
“É sinal que está a fazer o seu trabalho muito bem feito. Tem 20 anos, renovou até 2030. No ano passado afirmou-se a jogar no Estrela da Amadora. A perspetiva é muito boa no que é o futuro dele. O acreditar nele é enorme, seja da estrutura e seja a minha, por isso é que ele está a trabalhar aqui connosco. Posso até confessar que em janeiro tentámos o seu regresso”.

Garantia de que Hjulmand vai continuar?
“Hjulmand tem uma cláusula, quem quiser pagar vai ter de falar com o presidente. Olho para ele, está ligado, motivado, tem dado o exemplo diário naquilo que é a exigência do treino. Veio diferente, casado (riso). Olho para ele da mesma forma. Sinto-o tranquilo. É normal que possa mexer com ele ou outro qualquer, estamos numa equipa grande, é normal que se fale dos nossos jogadores.

Como olha para o processo da saída de Gyokeres?
“São coisas que não controlo, nem liguei a isso. Estava focado no grupo. Sabíamos que acabaria por sair porque, por mais quisesse ir para o Arsenal, não faltariam clubes porque marcou uma era. Ajudou-me imenso, é desejar a maior sorte. Nós cá continuamos. Sporting e campeões”.