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Num jogo com uma ponta final louca e polémica, o FC Porto conseguiu resgatar um ponto ao empatar 1-1 com o Arouca, com Evanilson nos descontos a responder ao golo de Cristo e após um penálti desperdiçado por Galeno.
Fiel à sua tática e estilo, o FC Porto pegou cedo no jogo mas rapidamente percebeu que ia sentir dificuldades. No seu primeiro lance de perigo, aos 12 minutos, introduziu a bola na baliza, após um belo cabeceamento de Mehdi Taremi, só que o lance foi anulado por fora-de-jogo do iraniano. O Arouca tentava atacar sempre que podia, e numa dessas ocasiões, aos 33′, Cristo González escapou pela esquerda, tirou um defesa do caminho e atirou para defesa atenta de Diogo Costa junto ao poste.
Depois o protagonismo do jogo passou para Toni Martínez, em dois lances: no primeiro, aos 36′, cabeceou à barra uma bola cruzada por Galeno, e depois, aos 40′, aproveitou um ressalto ao segundo poste após livre mas rematou fraco e à malha lateral.
Para a segunda parte os ‘dragões’ apostaram em Evanilson, regressado de lesão, e no reforço Alan Varela, e logo aos 55′ o golo esteve à vista, mas Taremi em boa posição na área rematou ao lado. Na resposta, Esgaio aparece ao segundo poste a cabecear à malha lateral (59′), antes de Arruabarrena brilhar, ao tirar a bola a Wendell quando este apareceu isolado na área a tentar contorná-lo (60′).
Aos 84′ surgiu o balde de água fria para os anfitriões, com Cristo González a ganhar um lance dividido, avançou para a área, ganhou um ressalto e rematou forte sem hipóteses. Moralizado pelo facto de ter ganho os dois jogos anteriores com golos nos descontos, o FC Porto lançou-se no ataque e os acontecimentos aqueceram. A começar pelo penálti assinalado e depois revertido (sem imagens VAR, devido a problemas técnicos, com o árbitro a comunicar com a equipa VAR por… telemóvel) após lance com Taremi, aos 90′, e depois com o castigo máximo validado aos 102 minutos, quando já se jogavam 17 minutos de descontos. No entanto, Galeno atirou para grande defesa de Arruabarrena (105′). E quando parecia que a vitória não ia escapar ao Arouca, surgiu o salvador Evanilson, numa altura em que já tinha sido aumentado o tempo de compensação. Iván Jaime passou largo para o segundo poste, Gonçalo Borges tocou de primeira e o Nº30 encostou à boca da baliza, com a bola a passar por entre as pernas do guarda-redes (109′). Também este lance foi alvo de VAR mas o árbitro Miguel Nogueira confirmou a validade e ao 23.º minuto de tempo extra deu o jogo por terminado.