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Roger Schmidt espera um duelo complicado com o Sporting, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal (20.45 horas, desta quinta-feira) mas, embora defenda que não é um jogo decisivo para a temporada, acredita que a equipa está bem e é candidata a vencer a partida.
“Ainda não pensei no mote para amanhã mas espero um grande jogo contra uma grande equipa. As duas equipas têm mostrado muita qualidade, por isso espero uma belo jogo de futebol e que possamos atingir um bom resultado. O Benfica é um clube com uma grande tradição e um grande passado, por isso é importante fazer parte desta tradição, que consiste em ganhar títulos”, afirmou o técnico alemão.
Apesar de ser um jogo que todos os adeptos querem ganhar e de valer a vantagem nas ‘meias’ da Taça, o treinador dos encarnados não entende que o resultado desta partida defina o resto da época. “O jogo de amanhã nem sequer é decisivo para a Taça de Portugal, por isso não será para a temporada. Ainda há muitos pontos em disputa e já mostrámos que podemos ganhar jogos importantes. O que importa é levar uma vantagem para os jogos de final da época e queremos é conquistar o campeonato e a Taça de Portugal, mas a temporada ainda é longa”.
Os duelos exigentes que se avizinham, com Sporting, FC Porto e Rangers representam uma forte carga física para os jogadores do Benfica, mas Schmidt acredita ter profundidade de plantel suficiente para que isso não seja um problema.
“Faz parte do nosso trabalho gerir os jogadores, mas já o temos feito nas últimas semanas, dando descanso a alguns jogadores-chave. Estou contente por ter quase toda a equipa à disposição e acho que estamos em boa forma fisicamente. Não vamos pensar no jogo com o FC Porto nem no Rangers (Liga Europa), neste momento estamos concentrados no Sporting e acredito no trabalho que se faz, por isso acho que estamos prontos para lançar a melhor equipa em campo”, salientou.
Orkun Kokçu ainda não justificou o avultado investimento que os encarnados fizeram na aquisição do seu passe, mas Roger Schmidt não vê nisso um problema e explica que as constantes mudanças posicionais têm razão de ser. “Temos opções diferentes e mudamos muito o meio-campo dependendo dos médios que queremos introduzir em jogo e temos muitas opções. O Kokçu é bom entrelinhas e com bola e tem potencial para ser decisivo no campo. Na temporada passada jogámos com João Mário e o Aursnes nas posições mais exteriores e também foram importantes, portanto acho que as escolhas estão relacionadas com a forma dos jogadores, para que possamos tirar o melhor deles. Queremos ser imprevisíveis e temos soluções para isso”, explicou o alemão.
Schmidt percebe a exigência de estar num clube como o Benfica e tem muito boa impressão do rival leonino. “O Sporting é uma equipa muito completa e tem várias soluções para todas as posições. tem um ótimo treinador e estão bem fisicamente. Estão a jogar bem e são muito perigosos no ataque, além de ganharem muitos jogos, mas para ficar na história de um clube como o Benfica tem que se ganhar títulos, campeonatos, supertaças e Taças de Portugal. Já ganhámos e temos de continuar a fazer o que toda a gente espera de nós. Eles não ganham há três anos e vão querer voltar a vencer”.
A fechar, o técnico das águias explicou as ausências em conferências de imprensa. “Achei que era chato para vocês falarem comigo tantas vezes, de dois em dois dias, por isso só não fiz as antevisões devido ao calendário apertado que temos. Nada mais do que isso” concluiu.