Publicidade
O Boavista vai continuar na Primeira Liga em 24/25, mas com muito sofrimento. Os axadrezados estiveram a perder até ao sétimo e último minuto do período de descontos na receção ao Vizela, evitando assim uma derrota que condenaria o conjunto do Bessa ao 16.º lugar e à disputa do play-off de manutenção com o 3.º classificado da Segunda Liga.
No dia em que assinalava precisamente 23 anos sobre a data da conquista do seu histórico título de campeão nacional, o Boavista até era, em comparação com Estrela da Amadora e Portimonense , as outras equipas a lutarem por fugir ao 16.º posto, aquela que entrava em campo em melhor posição: jogava em casa, contra um adversário já despromovido, uma vitória garantir-lhe-ia a permanência e um empate só por mero acaso não o garantiria também.
Só que as coisas não começaram bem. Aos 30 minutos, Lebedenko marcou para o Vizela e silenciou o Estádio do Bessa, numa altura em que Portimonense e E.Amadora já venciam os respetivos jogos.
O Boavista chegou ao intervalo em desvantagem, empatou a abrir o segundo tempo, por Joel Silva, mas não houve tempo para respirar de alívio, por que depressa se viu novamente em desvantagem. Matheus Pereira recolocou o Vizela na frente e a ansiendade foi crescendo. E durou até ao último dos sete minutos de descontos concedidos pelo árbitro.
Foi aí, aos 90+7′, que o árbitro Tiago Martins assinalou uma grande penalidade a castigar mão na bola na defesa do Vizela. Na conversão do castigo máximo, Miguel Reisinho não tremeu, fez o 2-2 final e garantiu a permanência das panteras no primeiro escalão, provocando uma explosão de alegria no Bessa.