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Taça de Portugal: FC Porto vence Sporting e conquista troféu

26 de Maio, 2024 por redacção

FC Porto e Sporting enfrentaram-se no Jamor na final da Taça de Portugal e o triunfo sorriu aos azuis e brancos por 2-1, alcançando assim a 20.ª Taça de Portugal do historial portista, a 3.ª consecutiva.

Jamor pintado em tons de verde e azul numa tarde de sol que acentuou ainda mais o brilho da final da prova rainha do futebol português: a Taça de Portugal.

A fechar uma época com destinos diferentes, Amorim apostou num onze que incluiu Diogo Pinto na baliza, St. Juste na defesa e Nuno Santos e Geny Catamo nas alas. Já Sérgio Conceição, como anunciado, não contou com Pepe e apostou em Diogo Costa na baliza, João Mário de regresso ao lado direito defensivo, Zé Pedro no lugar de Pepe e na frente de ataque opção por Pepê a jogar solto nas costas de Evanilson, ficando Taremi no banco de suplentes.

A bola rolou e logo o Sporting meteu perigo. Poucos segundos, um ataque de Trincão em combinação com Pedro Gonçalves, mas Diogo Costa resolveu. Logo na resposta aconteceu um desentendimento entre Coates e Diogo Pinto, Evanilson fica isolado e cai perante o guardião leonino, mas Fábio Veríssimo mandou seguir. O primeiro minuto prometia intensidade, mas apenas aos 20’ se voltou a ver perigo e logo com um golo. Após um canto da direita, St. Juste saltou mais alto que Otávio e de cabeça fez o primeiro no Jamor. Festa leonina e novo desafio instalado para os dragões que se viam cedo em desvantagem. Mas a resposta acabou por ser rápida: num lance que parecia controlado, Geny domina mal e acaba por oferecer a bola a Evanilson que não se fez rogado e reestabeleceu o empate. Alívio nos azuis e brancos e jogo lançado novamente. E lançado com polémica.

Aos 29′ Galeno ganha a frente à defensiva leonina, cai em duelo com St. Juste, Fábio Veríssimo expulsa o central neerlandês e aponta grande penalidade, mas depois, alertado pelo VAR, mantém a expulsão mas altera a decisão para livre direto, a falta aconteceu fora da área. Do livre, Francisco Conceição levou perigo à baliza de Diogo Pinto mas atirou ao lado. Amorim foi então obrigado a mexer para reestabelecer a sua defesa e fez entrar Quaresma, retirando Morita e recuando Pedro Gonçalves para o meio-campo. O FC Porto foi pegando no jogo, mas apenas aos 45+1 voltaram a estar perto do golo quando Evanilson após passe atrasado de João Mário atirou por cima. Primeira parte muito animada e a prometer bastante para a etapa final.

Coube a Wendell o primeiro destaque na segunda metade quando assustou Diogo Pinto com um remate de longe e depois Francisco Conceição a obrigar o guardião leonino a defesa apertada. Antes, destaque para o cruzamento de Trincão na direita, Gonçalo Inácio penteou a bola que ainda desviou em Otávio e só não deu golo porque Diogo Costa fechou o caminho para a sua baliza. Aos 65′ de novo após um canto, Coates cabeceou com perigo e deixava o aviso de que o Sporting mesmo em inferioridade não se rendia. O tempo foi correndo com o FC Porto a fazer correr a bola entre corredores, cercando a área leonina, mas sem conseguir criar perigo. Já a turma de Amorim ia espreitando o contra-ataque com Gyokeres a deixar em sentido os centrais portistas que não podiam desconcentrar-se sob pena de verem o sueco escapar. Aos 74′ Galeno escapou na esquerda e cruzou para Francisco Conceição atirar por cima, com Alan Varela dois minutos depois a dar sensação de golo num remate de longe, mas que saiu perto do poste esquerdo verde e branco. Apenas aos 87′ voltou a haver perigo com um livre de Wendell a obrigar Diogo Pinto a defesa para canto. O final dos 90′ chegou e a partida seguiu para prolongamento.

A primeira parte do prolongamento começou na mesma toada: portistas com bola e com Francisco Conceição e Evanilson a ficarem perto do golo logo nos primeiros minutos. A muralha defensiva montada por Amorim ia aguentando o ímpeto azul e branco que demonstrava já alguma falta de frescura física e também de ideias. Mas aos 7′ minutos do prolongamento Diogo Pinto abordou mal uma saída e abalroou Evanilson, cometendo grande penalidade que Taremi converteu para colocar os dragões em vantagem. Amorim mexeu, retirou Coates e lançou Paulinho e o Sporting voltou a ter bola numa fase em que o risco teria de ser maior. O final da primeira parte chegou com a emoção ao rubro.

Etapa final do prolongamento com o Sporting a forçar mais a chegada à área portista principalmente em bola parada, com o FC Porto a recuar e a sentir mais dificuldades para sair para o ataque. Paulinho ao lado de Gyokeres iam fazendo maior pressão sobre a defesa do FC Porto e faziam com que a recuperação fosse mais alta por parte dos pupilos de Amorim. Mas mesmo com esse assomo final de ataque, o Sporting nunca conseguiu colocar em causa o triunfo portista que assim assegurou a 20ª Taça de Portugal.