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O FC Porto estreia-se esta quarta-feira na fase de liga da Liga Europa 24/25 e o treinador dos dragões, Vítor Bruno, em conferência de imprensa, falou do que espera do encontro.
Sobre o jogo, o relvado e as dificuldades
“Se olharmos para o adversário pelo que realmente vale, temos de perceber que é um sério aviso o que tem feito em casa. Ganhou tudo, os últimos oito jogos. Um rácio que nos deve deixar alerta; queremos entrar a ganhar. Temos de roçar a perfeição neste formato; é uma fase curta, e qualquer tropeço pode dificultar mais à frente. O relvado e outras dificuldades, uma possível vantagem do adversário pode esmorecer quando olhamos para isso, e precisamos fazer um forte trabalho para nós. O FC Porto ganhou uma Taça Intercontinental em relvado cheio de neve, é uma inspiração. Só se cresce na adversidade. Queremos crescer, sentir a competição e compromisso. Somos candidatos a querer ganhar o jogo e só. O adversário tem um cartão de visita que queremos olhar de forma desconfiada.”
Bodo/Glimt goleou a Roma
“Ganhou 6-1 na fase de grupo e depois 2-1 na fase a eliminar. Tem uma forma peculiar de jogar: ataca de uma forma e defende de outra. Isso diz muito sobre o trabalho do treinador. Têm jogadores capazes, e se dermos espaço estaremos sujeitos a que nos causem problemas. Identificamos os seus pontos fracos, mas será um erro da nossa parte deixar o jogo correr sem disciplina. Isso poderá aumentar a dificuldade. Temos de ser fiéis ao que estamos a instituir e não nos desviarmos um milímetro. Ambição grande, mas com humildade.”
Mexidas
“Necessidade de rotação nesta fase? Não me parece o caso. Amanhã pode acontecer alguma alteração, mas não uma revolução no onze.”
Obrigação de ganhar a Liga Europa?
“Não sei como atacar a segunda questão. O peso institucional do clube olha com a obrigação de conquistar troféus. A partir daí, não temos caminhos alternativos. Ganhámos a Champions neste milénio, o que pode ser uma inspiração. Mas é um caminho difícil e um erro olhar a longo prazo e não pensar no de amanhã. Firmes, coesos e organizados, ambiciosos e metidos no jogo, mas o que tiver de acontecer, acontecerá. Obviamente que o FC Porto tem de ganhar troféus.”
A estreia na Liga Europa
“Temos a pressão de nos comprometermos diariamente com a vitória. Queremos enraizar isso no balneário. É preciso olhar para os adversários. Toda a gente vai querer ganhar, especialmente com este novo formato. Ganhando raízes fortes, quase indestrutíveis, no balneário, instituir o vício de ganhar é o meu desafio. Fomentar uma mentalidade ganhadora e competitiva. E depois o que tiver de acontecer será consequência disso.”
A estreia como treinador na Europa
“A estreia é um marco, será o que tem de ser. Não ligo muito a métricas ou números, não tenho grande interesse nisso. Ficarei feliz com a vitória, mas porque será uma vitória na caminhada do FC Porto.”
Ir de calções para o banco
“Não vale a pena fazer disto… ou criar aqui um estigma. Seria um ato de loucura muito grande da minha parte ir de calções amanhã. Ou ato de muito pouca inteligência, mas nunca se sabe.”