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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol anunciou na passada quarta-feira a instauração de processos disciplinares aos treinadores de Sporting e FC Porto, por declarações aos órgãos de Comunicação Social.
O processo a Rúben Amorim prende-se, de acordo com o comunicado divulgado”, a “declarações alegadamente proferidas através de órgão de comunicação social, tendo por base participação disciplinar apresentada pelo Conselho de Arbitragem da FPF”, não sendo revelado o teor das declarações em causa, ou mesmo quando aconteceram.
Relativamente ao técnico dos “dragões”, o processo foi instaurado devido à “inobservância de outros deveres relacionados com declarações proferidas em conferência de imprensa de antevisão a jogo oficial”.
Também neste caso não foi revelado qual o jogo a que o processo se refere mas, de acordo com o jornal “O Jogo”, em causa estarão as palavras de Sérgio Conceição na conferência de antevisão da partida frente ao Marítimo, a 3 de Outubro, na qual o técnico pediu aos árbitros um papel mais ativo na luta contra o antijogo.
“O que eu espero é que neste tipo de situações haja coragem por parte dos árbitros, para dar 15 ou 20 minutos a mais no final do jogo. Há situações que não podemos passar por cima delas. Poderá haver um jogador no chão e não podemos deixar a equipa médica entrar. O árbitro é que tem de perceber. Não quero amarelos aos adversários ao minuto 90. Não vale a pena”, disse então o treinador azul e branco.
Além destes dois casos, também o Vitória de Setúbal e Carlos Sousa, diretor financeiro do clube, foram alvo de processos por factos ocorridos no jogo da época passada frente ao Sporting, referente à 16.ª jornada, no dia 11 de janeiro de 2020.
De recordar que a partida ficou marcada por um surto de gripe no plantel sadino, que pediu o adiamento da partida. No entanto, o Sporting colocou a condição da realização de uma junta médica composta por clínicos dos dois clubes e da Liga, algo que o Vitória FC não aceitou.